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Deixei de pagar o financiamento do meu imóvel e agora?

Atualizado: 5 de mar. de 2023

Ninguém começa um projeto para interromper no meio do caminho certo? Esse também é o sentimento de alguém que fecha um contrato de financiamento e, que por diversos motivos, deixa de pagar as parcelas do tão sonhado imóvel.

Ao oferecer a possibilidade de ajudar a comprar uma moradia o banco se cerca de garantias para não ficar no prejuízo caso o cliente não conclua os pagamentos. A primeira delas é se tornar proprietário do imóvel. Com essa garantia a instituição financeira diminui as chances de ter seu saldo negativo. O consumidor torna-se uma espécie de guardião, cuidando da integridade física da moradia até o final do contrato, quando enfim pode se tornar o proprietário de fato.

Outra forma de prevenção do banco é o seguro prestamista. Este seguro é obrigatório em caso de financiamento de imóveis. Serve justamente para ser usado em casos de morte, invalidez ou desemprego do contratante do seguro. Caso você tenha deixado de pagar o financiamento por algum desses motivos é só ir ao banco levando documentação que comprove a situação e o financiamento ou será dado como regularizado e finalizado - nos casos morte e invalidez - ou terá algumas parcelas pagas - nos casos de desemprego.


Aos bancos não é interessante ter um contrato parado e em atraso. Por isso é sempre válida a vontade de negociar as parcelas em atraso. Ao perceber que o consumidor está inadimplente a instituição financeira entra em contato para saber o que ocasionou a falta de pagamento. Se com o passar do tempo o cliente não responde, não volta a pagar as parcelas ou não procura uma negociação o banco abre o procedimento de leilão do imóvel.


O processo de venda de uma residência financiada é previsto no contrato bancário. Sendo assim não há a obrigatoriedade de um processo judicial para que isso ocorra. O dever do banco é dar o prazo legal para a pessoa fazer o pagamento ou acordo, caso não se quite outro para sair do imóvel. Não existe um limite instituído em lei e nem os próprios bancos têm uma tabela com vencimentos para se começar um leilão.


O tempo de contrato atrasado e valor do imóvel tem impacto no nível de interesse de um banco começar mais rápido ou não o processo de leilão. Imóveis mais antigos, de conjuntos habitacionais e que foram vendidos por até R$150.000,00 normalmente são os que demoram mais a serem leiloados. É um custo alto para as instituições financeiras todo o conjunto de ações que são necessárias para um leilão. Ao agrupar situações semelhantes e vender vários imóveis ao mesmo tempo faz esse custo baixar.


Em todo caso, seja seu imóvel novo ou antigo, caro ou barato deixar de pagar um financiamento não te deixa bem para futuras liberações de crédito pelos bancos. Sempre que possível tente negociar, refinanciar mas sempre de forma que a dívida fique de acordo com as sua possibilidades financeiras.







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