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As pegadinhas por trás do cartão de crédito.

Atualizado: 5 de mar. de 2023


O cartão de crédito pode ser considerado uma das sete maravilhas do mundo moderno, se considerarmos o incrível universo das compras e do crédito. Fácil de transportar, sinônimo de dinheiro fácil, uma simples digitação de 4 números e a compra está feita!


Mas o que para muitos é uma tábua de salvação, para outros é fonte de dívidas. O uso do cartão de crédito é uma forma simplificada de emprestar dinheiro. A operadora “empresta o nome dela” para você fazer as suas compras e caso a fatura não seja paga no dia serão cobrados juros.


Para quem nunca dividiu o pagamento de uma parcela, o conhecido crédito rotativo, pode parecer que é vantajoso e até mesmo um benefício oferecido pela empresa do cartão. Porém, ledo engano caros leitores! Uma das piores decisões que pode ser feita em relação ao uso e pagamento das faturas de cartão de crédito é colocar no rotativo.


Nesse momento é bem capaz de você dizer, ou pensar, que estou sendo preconceituosa ou que não levo em consideração a situação financeira das pessoas que fazem essa escolha. E isso não é verdade! Muito pelo contrário, a intenção aqui é justamente alertar para os riscos de se fazer isso.


Sei que existem momentos na vida em que o dinheiro está curto, que por algum motivo justo não vai ser possível fazer o pagamento integral, mas tenho certeza que quem optou pelo parcelamento vai concordar que pagou muito mais caro. E paga caro porque? Porque os juros de cartão de crédito são os mais altos do mercado.


Como a operadora não tem qualquer garantia de que o pagamento vai ser feito então ela coloca juros altos como forma de compensar a confiança que o consumidor teve ao usar o cartão e não pagar em dia. No Brasil, os juros nessa modalidade pode chegar até 300% ao ano. Exemplo: a fatura do cartão era de R$ 1000, mas você só pagou R$ 200. Os outros R$ 800 serão adicionados à sua conta seguinte com juros. Se a taxa de juros nesse caso for de 15% ao mês, a dívida já sobe para R$ 920 em apenas 30 dias.


Esse caso foi com um valor relativamente baixo para a população em geral, ou seja quanto maior a quantia deixada no rotativo maior vai ser a dívida. Como forma de evitar o superendividamento causado pelo parcelamento sem fim e consequentemente juros em cima de juros todos os meses, o Banco Central determinou que a divisão em crédito rotativo só pode durar 30 dias. Isto é, dividir apenas uma vez.


Em razão do impacto negativo que é escolher o parcelamento que orientamos ações gradativas como pesquisar as taxas de juros de cartão, acompanhamento de gastos e colocar um limite no valor total do cartão.








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