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O que você precisa saber para não ser abalado pela inflação.

Vamos começar pelo início…. você sabe o que é inflação?

Por uma dedução mais lógica podemos reduzir o nome -inflação- ao seu verbo -inflar. E inflar significa o que? Aumentar, crescer, ficar grande.

No nosso caso, aplicação do termo na área bancária, inflação quer dizer elevação contínua dos preços. Ou seja, não é um caso isolado, que acontece em apenas um dia. É um crescimento diário por semanas ou até meses. Suponha que um item que custava R$ 5,00 há cinco anos, agora custe R$ 10,00. O item dobrou de preço. Se a sua renda atual for o dobro da de cinco anos atrás, você continua sendo capaz de comprar praticamente as mesmas coisas, mesmo que a preços mais elevados. Caso isso não seja a sua realidade para você significa que os valores sofreram um acréscimo e o seu salário não acompanhou esse crescimento.

E o que causa esse aumento? Existem vários motivos como aumento da demanda de produtos, aumento nos custos da produção, diminuição da taxa de juros, emissão de papel moeda, entre outros. Mas vamos deixar para falar sobre isso daqui a pouco.


HIPERINFLAÇÃO

Como se não bastasse o aumento excessivo ainda temos o evento da hiperinflação. Este fenômeno acontece quando a inflação passa dos 50% ao mês. Quem tem mais de 55 anos vivenciou bem a hiperinflação que ocorreu na década de 80.

No Brasil, a hiperinflação ocorreu nos anos 80 e início dos anos 90, quando a inflação galopante chegou a superar os 80% ao mês – sim, ao mês. Ou seja, o mesmo produto chegava a quase dobrar de preço de um mês para o outro. Às vezes em período muito menos como de uma semana para outra.

Um dos efeitos mais forte da inflação é a desvalorização da nossa moeda, o real. E no que isso implica? Uma moeda desvalorizada força um comerciante, por exemplo, a aumentar os preços para que os seus produtos valham, no mínimo, a mesma coisa quando foram comprados.


CAUSAS

Aumento na demanda de produtos.

Se o número de pessoas querendo um determinado item aumenta muito rápido, fica difícil garantir o fornecimento para todos. Nesse caso, dizemos que a demanda ficou maior do que a oferta. Nesses casos, o preço tende a subir, gerando inflação.


Aumento nos custos da produção.

A inflação também pode aparecer quando fica mais caro produzir um produto ou oferecer um serviço. Com custo maior, a produção de algum item pode ser menor causando assim o aumento no valor final do produto.


Emissão de papel-moeda.

Algumas ações do governo também podem fazer com que a inflação aumente. Quando os gastos são maiores do que os arrecadamentos, por exemplo, pode ser necessário “imprimir” mais dinheiro – ou seja, emitir mais moeda – para pagar as contas.


Diminuição dos juros.

Quando o governo diminui a SELIC, que é a taxa básica de juros definida pelo Banco Central, os investimentos na poupança, em renda fixa e em títulos públicos passam a render menos.


É muito comum ao se ouvir falar em inflação também escutar sobre IPCA, INPC, IGP-M e IGP-DI. E o que são essas siglas? Todas elas dizem respeito a um índice de preço. Cada indicador desses é usado por uma instituição de pesquisa, como o IBGE, e para uma temática em específico. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é medido pelo IBGE e considera os preços de bens adquiridos por famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) considera a inflação para famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos. Já o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) é medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e analisa preços do comércio atacadista, varejista e da construção civil. Por fim temos o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI): semelhante ao IGP-M, este índice mede a variação de preços desde as matérias-primas agrícolas e industriais até de bens e serviços para o consumidor final.

São com os dados recolhidos pelas pesquisas desses índices que o governo cria estratégias para o controle da inflação. A inflação, portanto, tem um papel direto em nossa vida: o quanto pagamos por determinados produtos e serviços tem a ver com a evolução de seus preços. Se o seu salário aumentou mais do que a inflação, você passou a ter maior poder de compra. A inflação não será um problema.

Como consumidor, é importante estar atento aos índices de pesquisa, não comprar de maneira impulsiva e fazer pesquisas de preços para se certificar de que está usando seu dinheiro da melhor forma.





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