A cobrança dos meus consignados está correta?
- Louise Pires

- 30 de set.
- 2 min de leitura
Quem tem empréstimo ou cartão consignado, principalmente aposentados, pensionistas do INSS e servidores públicos, precisa ficar de olho numa coisa chamada readequação da margem consignável. Parece complicado, mas é mais simples do que parece: é quando o valor das suas parcelas tem que se ajustar pra caber certinho dentro do limite que a lei permite descontar do seu salário ou benefício. Pra quem recebe pelo INSS, esse limite é de 45% da sua renda líquida.
Essa mudança pode acontecer por vários motivos. O mais comum é se a sua renda líquida diminuir, como um corte de alguma gratificação ou se o imposto mudar. Aí, de repente, a porcentagem que você já comprometia com empréstimos fica "maior" que o permitido. Outro caso é se a lei mudar, como aconteceu na pandemia, que a margem aumentou e depois voltou ao normal. Quando isso acontece, os bancos têm que dar um jeito de reajustar tudo pra ficar dentro do limite.
Mas como isso funciona na prática? Geralmente, o banco diminui o valor da sua parcela mensal, o que parece ótimo, né? Só que pra compensar e garantir que a dívida vai ser paga, eles esticam o prazo do seu empréstimo. E é aí que mora o perigo! Uma parcela menor no mês pode significar que você vai pagar por mais tempo e, consequentemente, pagar mais juros no total da dívida. Ou seja, o empréstimo acaba saindo mais caro no final.
Por isso, a dica de ouro é: olhe sempre seu extrato de benefício ou contracheque! Veja direitinho quanto está sendo descontado e qual a porcentagem da sua renda que está comprometida. Se perceber que teve uma mudança, normalmente um aumento no valor descontado, peça para o banco te explicar tudo: como foi o novo cálculo, qual o novo prazo e, principalmente, qual o impacto no valor total que você vai pagar. A readequação é feita pra te proteger, mas você precisa ficar de olho pra não acabar pagando mais caro sem saber!


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