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O que você paga em um financiamento habitacional?

Atualizado: 17 de ago. de 2021

O que fazer quando um dos maiores sonhos é ter um lugar para chamar de seu mas ainda não se tem o valor todo para realizar a compra? Pedir ajuda a quem tem, e nesse caso quem é que sempre tem o dinheiro, não importa a quantidade? Os bancos.


Uma das finalidades, talvez a principal, de toda instituição financeira é o fomento ao crédito. O que isso quer dizer Louise? Significa fazer o dinheiro circular pelos mais diversos setores da economia.


Um desses setores é o da construção. Por isso há linhas de crédito específicas para financiamentos imobiliários. A liberação de dinheiro para esse propósito vem com uma série de restrições e exigências que tem por objetivo garantir que todas as partes envolvidas não tenham prejuízo.


Ao analisar a documentação financeira do consumidor, o banco determina quanto poderá emprestar, em quanto tempo o valor será devolvido e quanto custará mensalmente. Mas engana-se quem pensa que vai devolver apenas o valor que está pegando emprestado com o acréscimo de juros. Porque se você não sabe até agora, fique sabendo, banco é sinônimo de juros. Pouca coisa sai “de graça” no rol dos serviços bancários.


No caso de um financiamento habitacional, o banco pode emprestar até 80% do valor do imóvel. Ou seja, uma parte do dinheiro para pagar o seu sonho sai diretamente do seu bolso. Agora começamos a detalhar as taxas e serviços que estão incluídos no valor da sua parcela após fechar o contrato com o banco.


Vamos criar um exemplo hipotético para facilitar a visualização de valores. A maioria das compras é feita quando os imóveis já estão construídos e por conseguinte só tem o banco e o cliente envolvidos no contrato. Desta forma o nosso exemplo só contará com as taxas envolvidas nessa modalidade. Mas fazemos uma observação para que haja atenção quando for adquirir um imóvel que ainda está na planta ou em construção. Existem valores extras que são cobrados nessa fase, como a taxa de evolução de obra.


Voltando ao nosso modelo, vamos utilizar um apartamento no valor de R $600.000,00 (seiscentos mil reais). O cliente deu uma entrada de 30% e o banco completou com R $420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais). O contrato foi definido para terminar em 360 meses e a primeira parcela ficou com o valor de R $4.259,24 (quatro mil duzentos e cinquenta e nove reais e vinte e quatro centavos).


Pesado não foi? Agora vamos ver o que está compondo essa quantia?


1- Juros 2.786,83

2- Seguro MIP - Morte ou invalidez 74,76

3- Seguro DFI - Danos físicos ao imóvel 46,80

4- Taxa de administração 25,00

5- Tributos 152,34

6- IOF 6,95

7- Amortização 1.166,56

TOTAL 4.259,24


É possível que você veja esses valores e pense - “ o que pesa mesmo são os juros”. A princípio esses itens podem parecer irrelevantes ou pequenos demais em comparação às parcelas maiores, mas se você somar por 360 parcelas vejam o quanto vai ser gasto. Só de taxa de administração por exemplo serão pagos R $9.000,00 (nove mil reais). Além disso existem taxas de cartório para registrar o financiamento, taxa de avaliação do imóvel e como já falamos anteriormente, outras devidas em caso de imóvel em construção.


Trazemos esses exemplos para reforçar sempre a sugestão da pesquisa. Ela é quem vai te mostrar onde estão as melhores taxas, as melhores condições de pagamento para que o seu sonho não saia caro ou pareça impossível de realizar. E lembre-se seu dinheiro vale mais.




 
 
 

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