Juros abusivos, um vilão no endividamento brasileiro
- Louise Pires
- 9 de abr.
- 1 min de leitura
Atualizado: há 4 dias
Já faz um bom tempo que ser um servidor público ou ter uma aposentadoria/pensão deixou de ser sinônimo de tranquilidade financeira.
O número de endividados no Brasil cresce a cada ano e em 2025 o país já conta com mais de 70% da sua população em situação de inadimplência financeira.
Com uma renda mensal que praticamente não dá para pagar as contas do mês, sabemos que a oferta de crédito pessoal, especialmente para quem está negativado ou sem margem consignável, pode parecer uma solução tentadora em momentos de aperto financeiro.
Bancos como Crefisa e BMG até oferecem o dinheiro rapidinho, parece uma mão na roda, só que a gente sabe que banco não dá nada de graça, e essa 'facilidade' geralmente vem com juros lá nas alturas.
As parcelas aparentemente acessíveis podem se tornar um fardo pesado, comprometendo sua renda mensal e sua qualidade de vida.
A boa notícia é que a lei protege o consumidor contra práticas abusivas. Mesmo que você já tenha terminado de pagar um empréstimo desses, ou ainda esteja pagando, você tem direito de dar uma olhada naquele contrato. Se tiver alguma coisa errada, algum juro que não devia estar ali, a lei te protege.
Mesmo que seu contrato com essas instituições já esteja quitado, você tem o direito de revisá-lo judicialmente. Caso seja comprovada a cobrança de juros abusivos ou outras irregularidades, é possível buscar a restituição dos valores pagos indevidamente.
Não se deixe enganar pela aparente facilidade do crédito rápido; proteja seu futuro financeiro e busque seus direitos. Informe-se e, em caso de dúvidas, procure orientação jurídica especializada. Sua tranquilidade não tem preço!

Comments